A Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro foi a primeira das igrejas desta religião no país, tendo sido fundada em 1862, sob a tutela do reverendo norte-americano Ashbel Green Simonton, que foi o primeiro pastor do templo.

Restaurada e iluminada, a igreja é tombada como patrimônio histórico do Rio de Janeiro.

A construção conta com linhas neogóticas e uma moderna iluminação artística, que, de noite, torna suas paredes externas de pedra marrom-acinzentado em uma superfície multicolorida. A decoração interna conta com vitrais feitos por Maria Celina Simon em 1947, além de bancos e altar fabricados com madeira nobre.

Na frente do templo, há uma estátua dos pastores franceses Guilhaume Chartier e Pierre Richier, esculpida pelo artista plástico Joás Pereira Passos em 2007, em homenagem aos 450 anos do primeiro culto evangélico no Brasil (fonte: www.guiadasemana.com.br).

Cultos:

  • Domingo: 8:00h, 10:15h e 19:00
  • Terça-feira: 18:30h
  • Quarta-feira: 18:30h - na Praça Matatias Gomes dos Santos (em frente ao templo)
  • Quinta-feira: 19:30h

Veja a programação completa no site oficial.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Banheiros
  • Estações para aluguel de bikes próximas a Catedral (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Existem algumas opções de quiosques, lanchonetes, restaurantes próximos a Catedral
  • Próximo a Catedral existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno da Catedral

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Próximo a Catedral não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • A segurança até o acesso a Catedral requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor, ou que possam chamar atenção, e muito dinheiro
  • Não possui telefone público

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer o local o maravilhoso templo em estilo neogótico da Igreja Presbiteriana
  • Assistir aos cultos

onde estacionar

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Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.

como chegar

história e mais informações

O início e a peregrinação

Em 12 de agosto de 1859, chega ao Rio de Janeiro, a bordo da galera Banshee, o Missionário Rev. Ashbel Green Simonton, um jovem americano de 26 anos. Em 12 de janeiro de 1862, no 2º andar do prédio localizado à Rua Nova do Ouvidor, 31, o Rev. Simonton recebeu por pública profissão de fé duas pessoas: Henry E. Milford e Camilo Cardoso de Jesus, e declarou organizada a Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil, tornando esta data um marco inicial.

Em maio de 1867, a Igreja passa a se reunir no Campo de Santana, 47 (atualmente este imóvel incorpora o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro). Neste edifício funcionava uma Escola de Alfabetização de Adultos, um Salão de Culto, um depósito de livros e o pioneiro que teve como primeiros alunos os reverendos Antônio Bandeira Trajano, Modesto Carvalhosa e Miguel Torres.

Como o salão de culto estava comprometido, ameaçando cair, a Igreja passou a se reunir em um prédio no Campo de Santana, esquina com Rua do Conde (atual Rua Visconde do Rio Branco – possivelmente o número 73), este foi o seu quinto local.

O primeiro templo

O último local de culto foi a Travessa da Barreira, 11 (atual Rua Silva Jardim, 23), uma propriedade adquirida por treze contos de réis em dezembro de 1870 pelo Rev. Alexander Latimer Blackford e o local onde a Igreja permaneceu até o dia de hoje, pela graça de Deus.

Com ofertas de irmãos de igrejas presbiterianas dos EUA, somadas com as ofertas e doações dos irmãos do Rio de Janeiro, foi possível construir um local mais apropriado para o culto e para a reunião dos fiéis.

Não podendo ser chamado de Templo, pois as leis do Império Brasileiro não permitiam que religiões diferentes da religião oficial do Estado, o Catolicismo Romano, construíssem locais de culto com arquitetura litúrgico-religiosa, conforme registra o Artigo 5º da Constituição Política do Império do Brasil de 25 de março de 1824: "Art. 5º. A Religião Catholica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo".

Assim, em 29 de março de 1874, foi inaugurado em culto solene o primeiro “Templo” Presbiteriano no Brasil. Coube ao Rev. Alexander Latimer Blackford a construção deste primeiro templo.

O templo atual

Em 22 de agosto de 1926 é instalado no Pastorado Efetivo da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, o Rev. Mattathias Gomes dos Santos. Verificando o estado do Templo, ele refaz o projeto de construção de um novo edifício; para isso convidou o Arquiteto Ascânio Viana, que projetou o novo local de culto. Assim, selecionando fotografias de templos e catedrais da Europa e da América, escolheu-se construir um templo em estilo neogótico.

Iniciada a construção não se poupou material, as bases eram tão firmes e sólidas que "poderiam suportar a passagem de uma locomotiva por cima do templo e não abalaria as suas estruturas" – dizia o Rev. Mattathias.

Uma grande campanha financeira sustentou essa obra que durou aproximadamente 14 anos. Assim, em 15 de maio de 1934, em culto solene, foi proclamado pelo Rev. Mattathias Gomes dos Santos: "Para honra e glória do Trino Deus, para testemunho do Evangelho Eterno, para o bem e Glória do Brasil, declaro inaugurado este Templo."

O templo foi inaugurado para honra e glória do nome do Senhor, faltando apenas alguns complementos, como as torres, piso, vitrais e decoração interna. Coube aos sucessores do Rev. Mattathias este feito.

Primeira reforma

Com a jubilação (aposentadoria) do Rev. Mattathias Gomes dos Santos em 1947, assume o Pastorado da Igreja o seu Pastor Auxiliar, o Rev. Amantino Adorno Vassão.

O tempo passou e o revestimento externo em pó de pedra e os belos ornatos cederam e precisaram de uma primeira restauração em 1960.

As flechas sobre as torres, que faziam parte do projeto original do Eng. Ascânio Viana, não foram erguidas em alvenaria e nem no estilo gótico, conforme o original. Foram erguidas flechas metálicas em amianto de base quadrada mais simples e de rápida montagem.

A decoração interna ficou sob os cuidados da decoradora Maria Celina Simon e de arquitetos, pintores, marceneiros e serralheiros que em pouco tempo entregavam à Igreja: o lustre central, os plafoniers, o paravento, o púlpito, as arcas, as bandejas para os serviços de Santa Ceia, as passadeiras, o candelabro de sete braços (réplica do que foi retirado do Templo em Jerusalém no ano 70 DC, quando da destruição da cidade pelos romanos) e o porta-Bíblia. Assim foi feito, em 12 de agosto de 1976 foi concluída a obra complementar.

Segunda reforma

Passados cerca de 30 anos das obras realizadas no pastorado do Rev. Amantino Vassão, o Templo precisava de uma nova restauração. Com a jubilação do Rev. Amantino em 1981, assumiu o Pastorado Efetivo da Igreja do Rio o Rev. Guilhermino Cunha, em 10 de janeiro de 1981, que dentre muitas realizações destacam-se a restauração e conclusão do Projeto do Eng. Ascânio Viana, um sonho que muitos fiéis do passado esperavam.

Em 1989 o Rev. Guilhermino, junto com a Comissão de Obras, resolveu iniciar a restauração do Templo. Seguindo o projeto original de 1927, com o auxílio de fotografias antigas do Templo, o arquiteto e urbanista Diác. Josias Alves de Souza iniciou um estudo construindo protótipos dos ornatos para auxiliar na reforma.

"Erguendo as torres para a glória de Deus", este foi o título da exitosa campanha.

Em 07 de julho de 2002, em culto solene, o Pastor da Igreja declarava concluída a restauração do Templo da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro: torres, vitrais, revestimento interno, piso externo em granito, banheiros, pintura interna e outros melhoramentos estavam concluídos. As flechas sobre as torres nunca antes construídas, torreões e a fachada posterior foram feitas e refeitas para glória de Deus e testemunho do Evangelho.

A Iluminação Artística

A primeira iluminação da fachada de nossa Igreja foi realizada com a inauguração da Praça Rev. Mattathias Gomes dos Santos em 1982. Posteriomente, na década de 2000, uma segunda iluminação foi patrocinada pela Rio Luz, órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A terceira e atual iluminação foi inaugurada no dia 27 de março de 2005, patrocinada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

O projeto foi da empresa francesa Citèluz. Um marco no Centro do Rio e no circuito turístico da Cidade Maravilhosa.

o que fazer depois