Segunda a Sexta de 9:00h às 18:00h
Gratuita
1 hora
Não
Audioguias (pagos)
Português
O Real Gabinete de Leitura é uma belíssima e rica biblioteca.

Pelo seu prestígio nos meios intelectuais, pela beleza arquitetônica do edifício da sua sede, pela importância do acervo bibliográfico e ainda pelas atividades que desenvolve, o Real Gabinete Português de Leitura é, a todos os títulos, uma instituição notável e que muito dignifica Portugal no Brasil.

Localizado no centro da cidade, o prédio impressiona pela beleza de sua fachada e seu interior.

O Real Gabinete Português de Leitura possui a maior e a mais valiosa biblioteca de obras de autores portugueses fora de Portugal. O seu acervo, inteiramente informatizado, é da ordem de 350.000 volumes.

A biblioteca recebe de Portugal, pelo estatuto do “depósito legal”, um exemplar das obras publicadas no país. Além de Macau, agora sob a soberania da República Popular da China, e que até há pouco tempo também era beneficiada com o “depósito legal”, o Real Gabinete é a única instituição, fora do território português, que mantém aquele privilégio.

Alguns espécimes de obras raras ou manuscritos, poderão ser consultados por investigadores e especialistas com autorização especial.

A consulta é franqueada aos leitores no salão da biblioteca, com o auxílio das bibliotecárias.

Além da biblioteca o Real Gabinete Português de leitura dispõe de um Centro de Estudos que tem como finalidade precípua a realização de cursos, conferências, palestras, congressos, etc., bem como promover o intercâmbio e a colaboração com universidades e institutos culturais e artísticos do país e do exterior.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Sistema de ar condicionado
  • Banheiros
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Existem algumas opções de lanchonetes e restaurantes próximos ao Real Gabinete
  • Próximo a biblioteca existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, etc)
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no interior da biblioteca geralmente é boa
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno do atrativo
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui agendamento de visitas, mas por se tratar de uma biblioteca não há problemas para visitação de grupos desde que respeitadas as regras do local
  • Não possui bebedouros
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • O atrativo não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Pode não ser um bom programa para crianças (não há opções para distraí-las)
  • A segurança até o acesso ao Real Gabinete requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade e numa área mais afastada, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor, ou que possam chamar atenção, e muito dinheiro
  • Não possui telefone público
  • Não possui visitas guiadas/mediadas individuais ou para pequenos grupos, mas oferece a opção de audioguias
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer o Real Gabinete Português de Leitura pela sua beleza e importância histórica
  • Conhecer um belíssimo prédio histórico de 1887

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.

como chegar

história e mais informações

Em 14 de Maio de 1837, um grupo de 43 emigrantes portugueses do Rio de Janeiro e deve-se sublinhar que isto ocorre somente 15 anos depois da Independência do país - reuniu-se na casa do Dr. António José Coelho Lousada, na antiga rua Direita (hoje rua Primeiro de Março), nº 20, e resolveu criar uma biblioteca para ampliar os conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes na então capital do Império de ilustrar o seu espírito.

Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça, estavam alguns que haviam sido perseguidos em Portugal pelo absolutismo e que tinham emigrado para o Brasil. Era o caso de José Marcelino Rocha Cabral, advogado e jornalista, que iria ser eleito primeiro presidente da instituição.

Os dirigentes começam a pensar em construir uma sede de maiores dimensões e condizente com a importância da instituição. Para esse fim, é adquirido um terreno na antiga rua da Lampadosa. E as comemorações do tricentenário da morte de Camões (1880) vão ser o grande pretexto para motivar a “colônia” portuguesa e levar adiante o projeto. Portugal atravessava crises medonhas: eram os déficits da Corte e a ameaça das grandes potências às colônias da África; eram as mazelas de uma sociedade que não reagia às críticas e farpas dos “vencidos da vida”; eram os “escândalos do tabaco” e as lutas dos partidos; eram os “cortejos do bacalhau” na “baixa” lisboeta para depreciar a Epopeia quinhentista; era a falta de interesse pelas idéias novas que vinham da Europa, a apatia do zé-povinho retratado nas caricaturas mordazes de Bordalo Pinheiro.

O projeto escolhido foi o do arquiteto português Rafael da Silva Castro, com seu traço neomanuelino a evocar a epopeia camoniana.

Em 1900 o Gabinete Português de Leitura transforma-se em biblioteca pública - qual­quer um do povo pode ter acesso aos livros da sua biblioteca. E logo depois Benjamin Franklin de Ramiz Galvão, um dos mais ilustres intelectuais brasileiros, é convidado pelo Presidente da instituição, Ernesto Cibrão, para organizar um novo catálogo do acervo bibliográfico, tarefa que vai terminar em 1906. É precisamente nesse ano que o rei D. Carlos atribui o título de “Real” ao Gabinete e tem lugar, no Salão dos Brasões, uma grande exposição de pinturas de José Malhôa, a cuja inauguração comparece o Presidente Rodrigues Alves. No primeiro dia da exposição, dos 125 quadros apresentados foram vendidos 26, sendo que um deles, denominado “O sonho do Infante”, foi adquirido para ficar no Real Gabinete. Na mesma exposição figuram ainda retratos do rei e da rainha D. Amélia, encomendados ao pintor pela diretoria da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, e que até hoje se encontram em sua sede.

Fonte: www.realgabinete.com.br

o que fazer depois