Terça a Domingo de 8:00h às 17:00h
Gratuita
Não possui
Não possui
4 horas
Não
Parque em área aberta. Não é recomendada a visitação em dias nublados ou chuvosos. É recomendado o uso de repelentes. O parque é afastado e possui pouca infraestrutura, sendo aconselhável a contratação de guias locais experientes para uma atividade mais segura e prazerosa.

O parque está localizado fora dos principais circuitos turísticos da cidade, devido a distância e a pouca divulgação o parque é frequentado em grande parte por cariocas.

O caminho até o parque passa por uma área carente e é pouco sinalizado. Caso não conheça bem a cidade é aconselhável que a visita ao parque seja feita com um guia credenciado e que atue no local.

O local é um tesouro para quem curte caminhadas por trilhas, gosta de cachoeiras, rapel e esportes radicais e eco-aventuras em geral, além de curtir passeios por várias pontes e uma linda paisagem de uma torre de observação de pássaros.

Relativamente novo, o parque foi criado pelo Decreto Estadual nº 44.342, de 22 de agosto de 2013, com uma área de 4.398,10 hectares em partes dos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Mesquita.

A criação do Parque Estadual do Mendanha tem por objetivos assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica, assim como proteger e preservar os sistemas geo-hidrológicos da região, que abrigam nascentes de inúmeros cursos d'água contribuintes do Rio Guandu, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes.

Por se tratar de um área de preservação ambiental adote uma conduta consciente:

  • Caminhe somente pelas trilhas, atalhos são perigosos e degradam o ambiente
  • Não leve nada a não ser lembranças e não deixe nada além de suas pegadas
  • Não risque, não piche ou grafite, não destrua, não remova pedras ou troncos de árvores
  • Respeite a fauna e a flora, observe animais à distância, não os alimente, não cace nem colete espécies
  • Não faça fogueiras
  • Cuide do lixo que você produz até chegar a um ponto de coleta
  • Leve materiais de primeiros socorros
  • Informe às autoridades em caso de acidente

pontos positivos
  • Sede administrativa
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso e caminhos adaptados)
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Bicicletário
  • Fraldário
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso, algumas inclusive com mesas
  • A segurança no entorno do parque geralmente é razoável
  • A segurança no interior do parque é feita pela Guarda Municipal e geralmente é boa
  • A sinalização dos espaços e espécimes é boa
  • Um bom local para levar crianças, pois oferece várias opções de diversão incluindo parques infantis
  • O parque oferece espaços para eventos com churrasqueiras (agendamento prévio através do telefone)
  • Áreas para piqueniques no interior do parque

pontos negativos
  • A recepção de sinal para celulares é de ruim a inexistente
  • Próximo ao parque não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • O parque fica próximo a áreas carentes (é aconselhável obter informações por telefone/email sobre a segurança no entorno do atrativo antes de visitá-lo)
  • O parque não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno do parque
  • Próximo ao parque não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não possui telefone público
  • As opções de transporte público são um pouco afastadas do parque
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do parque

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Se divertir e passear em uma boa variedade de pontes (ponte suspensa entre árvores, ponte fixa, ponte pênsil)
  • Apreciar a bela vista do alto da torre de observação de pássaros
  • O parque possui uma piscina de livre uso para os visitantes
  • O parque possui algumas trilhas que podem ser feitas com guias do parque (agendamento prévio através do telefone)
  • Banho nas cachoeiras e piscina
  • Apreciar e conhecer um pouco da Mata Atlântica
  • Rapel

onde estacionar
  • Estacionamento gratuito no local

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar
  • Veículos particulares
  • Táxis
  • UBER
  • Ônibus - Apenas uma linha passa próximo a entrada do parque (linha regular - para mais informações consulte o site www.vadeonibus.com.br)

história e mais informações

A região das Matas do Maciço do Mendanha passaram a ser conhecidas pelos primeiros colonizadores à partir de 1603, no início do século 17. As terras do maciço e da região foram doadas como sesmarias a Diogo Montarois e Manoel Gomes.

Nelas cultivaram canaviais, abrindo caminhos de acessos, e construíram seus engenhos de açúcar que eram o motor da economia da época, provavelmente ocupando as baixadas circundantes.

Na região existia uma madeira preciosa chamada Tapinhoã, que podia substituir o Carvalho no reparo de naves Portugueses que chegassem ao Brasil avariadas. Esta madeira de alta dureza e resistência somente podia ser usada pela Coroa Portuguesa devido à sua importância estratégica.

No século 19, segundo pesquisas em antigos documentos, havia cafezais, uma casa grande assobradada, com escravos e engenhos das fazendas Espírito Santo e Mata-Fome. Em 1916 as fazendas foram vendidas à um certo Conde Modesto Leal, já como os nomes de fazenda Dona Eugênia e São Felipe.

A predominância de cultura de café na região seguiu até o final do século 19, quando então a área então rural, passou a sofrer rápida urbanização. Contribuíram para isto a construção do ramal Santa Cruz da Estrada de Ferro Central do Brasil em 1890 que chegava à Bangu. Em 1893, ocorreu também a instalação da Fábrica de Tecidos de Bangu, que ostentava o nome de Companhia Progresso Industrial do Brasil. A chegada da ferrovia e da fábrica foram os principais marcos do processo de orientação e ocupação urbana da área.

No local a Fábrica de Bangu, dispondo de terras baratas, comprou 3 fazendas grandes para construir vilas para os quadros técnicos e vilas operárias para os trabalhadores da fábrica. Foram estas iniciativas que deram origem ao bairro de Bangu.

A fábrica construiu um reservatório na Serra da Mendanha, juntamente com um aqueduto. O reservatório se tornou ponto de referência na região e passou a ser chamado de "Caixinha" em referência à "caixa d´agua". O local onde situa-se o reservatório possui muitas belezas naturais e era utilizado como área de lazer campestre dos dirigentes da fábrica.

No início do século 20, Bangu já possuía em torno de 6.000 habitantes. Além via ferroviária já existente, contribuíram para o aumento da população e ocupação da área de Bangu a construção da antiga Estrada Rio-São Paulo em 1930 e abertura da Av. Brasil em 1946. Em decorrência da maior facilidade de acesso, atraiu muitos moradores devido ao baixo custo da habitação, aliada à especulação imobiliária para moradias de baixa renda assim como pela implantação de conjuntos habitacionais pelos poderes públicos.

Se por um lado a Fábrica de Bangu foi uma das impulsionadoras iniciais do ocupamento da região, por outro, está foi a responsável em pelo preservação de uma grande área conhecida como Floresta do Mendanha. Se tratava de uma enorme área pertencente à Fábrica que não foi desmembrada, assim preservando está área de mata primitiva da cidade.

Na década de 1990, a fábrica se encontrava em péssima situação financeira, e com a Floresta do Mendanha hipotecada junto ao Branco do Brasil. Através de negociações, a Prefeitura do Rio de Janeiro adquiriu a área e criou o Parque do Mendanha em 2001, que mantém preservadas matas originais do Maciço do Gericinó.

Fonte: www.riodejaneiroaqui.com

o que fazer depois