Terça a domingo de 8:00h às 17:00h
Gratuita
Não possui
4 horas
Não
Parque em área parcialmente cercada. Não é recomendada a visitação em dias nublados ou chuvosos. É recomendado o uso de repelentes.

O Parque Estadual da Pedra Branca é um dos maiores parques urbanos do mundo e a maior floresta urbana do Brasil, com aproximadamente 12.500 hectares (equivalente a cerca de 10% da área total da cidade e a 3 vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca), sua área é coberta por vegetação típica da Mata Atlântica. O maciço circunda os bairros de Guaratiba, Bangu, Realengo, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Grumari e Campo Grande e mais 9 outros bairros da Zona Oeste.

Dentro do parque está o ponto mais alto da cidade, o Pico da Pedra Branca, com 1.025 metros de altitude, ganhando do Pico da Tijuca por cerca de 3 metros. O pico é um dos pontos mais isolados da cidade, devido às poucas trilhas existentes e com poucas vias pavimentadas que dão acesso a sua base.

Devido ao seu tamanho o parque possui três entradas principais:

  • A Sede, localizada na Estrada do Pau-da-Fome, na Taquara (Jacarepaguá)
  • O Núcleo do Piraquara, localizado no fim da Rua do Governo, em Realengo
  • O Núcleo do Camorim, localizado no fim da Estrada do Camorim, no Camorim (Jacarepaguá)

Além dessas entradas existem mais alguns pontos de apoio como guaritas e pequenos núcleos.

O parque foi criado em junho de 1974 para preservar esse remanescente florestal localizado em ponto estratégico do Rio de Janeiro e área núcleo de biodiversidade da Mata Atlântica, preservar mananciais hídricos ameaçados pela expansão urbana e proteger belíssimas paisagens naturais pouco alteradas no seu interior.

Dentro da área do parque, você encontrará centro de visitantes, com exposição permanente, áreas de lazer para toda a família, brinquedos para crianças, poços refrescantes, vias de escaladas, cachoeiras, belas paisagens, lagos e trilhas, muitas trilhas, inclusive que levam ao cume do Pico da Pedra Branca.

Por se tratar de um área de preservação ambiental adote uma conduta consciente:

  • Caminhe somente pelas trilhas, atalhos são perigosos e degradam o ambiente
  • Não leve nada a não ser lembranças e não deixe nada além de suas pegadas
  • Não risque, não piche ou grafite, não destrua, não remova pedras ou troncos de árvores
  • Respeite a fauna e a flora, observe animais à distância, não os alimente, não cace nem colete espécies
  • Não faça fogueiras
  • Cuide do lixo que você produz até chegar a um ponto de coleta
  • Leve materiais de primeiros socorros
  • Informe às autoridades em caso de acidente
  • Neste parque não é permitida a entrada de animais de estimação
  • Evite o uso de aparelhos sonoros ou instrumentos musicais em alto volume

pontos positivos
Todos os núcleos:
  • Banheiros
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso, algumas inclusive com mesas
  • A segurança no interior do parque geralmente é razoável
Sede:
  • Administração do Parque
  • Centro de visitantes, com exposição permanente
  • Anfiteatro
  • Áreas de lazer com tratamento paisagístico
  • Sinalização direcional
  • Vias de escalada, com destaque a Pedra Hime ou Pedra do Canino com diversos graus de dificuldade
  • Lanchonete (este serviço pode estar indisponível)
  • Trilha Rio Grande de 800 metros de extensão
  • O primeiro posto da UPAm (Unidade de Polícia Ambiental), inaugurado em 2012
  • Um bom local para levar crianças, pois oferece várias opções de diversão incluindo parques infantis
Núcleos Piraquara:
  • Subsede do Parque
  • Área de Lazer para adultos e crianças
  • Vias de escaladas
  • Cachoeira do Barata
  • Pórtico
  • Deck e 3 piscinas naturais próprias para banho
  • Uma edificação histórica do Século XVIII que hoje abriga, além da administração da unidade, o núcleo de guarda-parques e o um posto da UPAm (Unidade de Polícia Ambiental)
  • Acesso principal das seguintes trilhas: Trilha da Pedra do Ponto (932m), do Pico do Piraquara (881m) e da Pedra Jesus-Vem (520m)
  • Acesso a Trilha Transcarioca
  • Aqueduto Veiga Brito da década de 60, que ainda abastece grande parte da cidade do Rio
  • Um bom local para levar crianças, pois oferece várias opções de diversão incluindo parques infantis
Núcleos Camorim:
  • Trilha Açude do Camorim de aproximadamente 4 km com belas paisagens até o Açude do Camorim, no alto do parque
  • Área de lazer
  • Represa do Camorim
  • Trilha Circuito das Águas de 250 metros de extensão
  • Subsede do Parque
  • Sinalização direcional
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Capela São Gonçalo do Amarante (uma relíquia de 1625 próxima a entrada do parque, veja mais detalhes aqui)
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso) para área administrativa

pontos negativos
  • A recepção de sinal para celulares é de ruim a inexistente
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao parque não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • Próximo ao núcleos não existe opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não possui telefone público
  • Não oferece visitas guiadas/mediadas
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do parque

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Banhos nos lagos e cachoeiras
  • Trilhas
  • Mirantes
  • Levar as crianças para se divertir nos parques infantis
  • Passar bons momentos em contato com a natureza
  • Conhecer o locais históricos
  • Apreciar a belíssima paisagem do parque
  • Exercícios ao ar livre

onde estacionar
  • As entradas do Parque estão localizadas em ruas de pouco movimento onde é possível estacionar (em todos os núcleos)

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar
  • Veículos particulares
  • Táxis
  • UBER
  • Ônibus (linha regular - para mais informações consulte o site www.vadeonibus.com.br)

história e mais informações

A ocupação do Maciço da Pedra Branca, em particular, teve início no final do século XVI, quando Salvador Correia de Sá doou, em 1594, a seus filhos, Gonçalo e Martim Correia de Sá, as terras existentes entre Tijuca, Jacarepaguá e Guaratiba, incluindo o que hoje conhecemos como Vargem Grande, Vargem Pequena e Recreio dos Bandeirantes. No início do século XVII, os franceses tentaram, através dessa região, dominar o Rio de Janeiro, aportando em Guaratiba, atravessando o maciço e utilizando a Baixada de Jacarepaguá como passagem. Foi nesse século que a atual Estrada da Grota Funda foi aberta, ligando a Barra da Tijuca a Guaratiba.

Parte das terras (sesmaria) de Gonçalo de Sá foram doadas para os monges Beneditinos em fins do século XVII, que transformaram em prósperas fazendas (engenhos) as propriedades de Camorim, Vargem Grande e Vargem Pequena, com intensa atividade agropecuária. Até hoje existem ruínas da Fazenda Vargem Grande na antiga Estrada de Guaratiba, hoje Estrada dos Bandeirantes, no “Sítio Petra”.

No fim do século XIX, os Beneditinos vendem seus latifúndios para o Banco de Crédito Móvel. A pavimentação da Estrada da Grota Funda, cruzando o maciço, acabou por facilitar o acesso à região. A abertura de novos caminhos e trilhas passou a se intensificar, visando proporcionar o escoamento da produção, com destaque para o café.

Ainda no século XIX, iniciou-se o processo de resistência às ações de desmatamento das florestas provocadas pela cultura do café, com a introdução de ações de reflorestamento das áreas então degradadas, passando a ter as trilhas uma nova funcionalidade: a de restauração florestal. Entretanto, a cidade como um todo vivia, no início do século XX, sua expansão populacional que começava a se direcionar para as áreas elevadas, e essa função restauradora das trilhas deu lugar a vetores crescentes de avanço de população. As antigas fazendas de café foram divididas em lotes rurais e um novo cultivo passou a contribuir para o aumento da população local: a banana, atualmente cultura predominante no maciço. Grande parte desses agricultores abriram trilhas de acesso à Serra do Rio da Prata (divisa com Campo Grande) e morros voltados à Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Rio Grande, para facilitar o escoamento da produção até as estradas do Morgado, Pacuí, Cabungui, Mucuíba e Sacarrão. Mesmo tendo parte de suas florestas recuperadas, estas passaram a coexistir com aquele cultivo, com sitiantes e tropeiros utilizando mulas para o transporte desse produto agrícola, o que ocorre até hoje em diversos pontos do maciço.

Em meados do século XX o processo de intensa industrialização vivenciado pela cidade, acompanhado de grande crescimento populacional, provocou a aceleração da ocupação das encostas, e a floresta, então parcialmente restaurada, passou a viver uma nova fase de degradação. Mais uma nova refuncionalização caracterizou as trilhas do Maciço da Pedra Branca: a de veículo de degradação ambiental provocada pela ocupação populacional crescente. Esse novo ciclo foi inicialmente combatido por meio de uma ação de governo, que, preocupado com o destino dos recursos naturais, criou, em 1974, um parque compreendendo todo o maciço acima da cota altimétrica de 100 metros. As trilhas passam, então, a ter a mais importante função de toda a sua história: a de veículo de conservação/preservação ambiental e de uso público (destinadas ao lazer e ao ecoturismo).

Fonte: www.inea.rj.gov.br

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