Terça a Sexta das 9:00h às 17:30h, Sábado, Domingo e feriado das 13:00h às 17:00h.
Gratuita
2 horas
Sim
Sim (para grupos mediante agendamento)
Português
Dentro do Museu você encontra uma interessante loja de artesanato indígena.

O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio - Funai, tem como objetivo contribuir para uma maior conscientização sobre a contemporaneidade e a importância das culturas indígenas. Como instituição de preservação e promoção do patrimônio cultural indígena, empenha-se em divulgar a diversidade existente e histórica entre centenas de grupos indígenas brasileiros.

A instituição tem sob sua guarda acervos relativos à maioria das sociedades indígenas, constituídos de 17 mil 981 peças etnográficas e 15 mil 121 publicações nacionais e estrangeiras, especializadas em etnologia e áreas afins. Os diversos Serviços do Museu do Índio são responsáveis pelo tratamento técnico de 833.221 registros textuais, que datam a partir do Século XIX, e de ampla e diversificada documentação audiovisual, em sua maioria produzida pelos próprios índios. Esta abrange 163.553 fotos, 599 filmes e vídeos, 1.295 áudios e 771 horas gravadas.

O que encontrar:

  • Biblioteca Marechal Rondon: Instalada no andar térreo do casarão, a biblioteca ocupa uma área totalmente climatizada, de 150 metros quadrados, distribuídos entre sala de leitura, sala multimídia, acervo e sala de processamento. Disponibiliza publicações e vídeos sobre etnologia indígena, antropologia e política indigenista para estudantes, pesquisadores e público em geral. Funciona de Segunda a Sexta das 9:00h às 17:00h.
  • Acervo Etnográfico: Você poderá consultar a Base da Dados para obter informações acerca das 16.852 peças que compõem o acervo etnográfico do Museu do Índio e que estão disponíveis para pesquisa. Funciona de Segunda a Sexta das 10:00h às 17:00h, mediante agendamento de dia e hora por telefone.
  • Acervo Audiovisual: Todo o material do acervo audiovisual encontra-se disponível para pesquisa e também pode ser acessado por meio da Base de Dados. São 68.217 documentos de diferentes povos indígenas de todo o território brasileiro. Funciona de Segunda a Sexta das 10:00h às 17:00h.
  • Acervo Textual: Constitui um total de 226.227 documentos, ou 794.836 páginas, totalmente organizados e acessíveis na Base de Dados do Museu. A consulta também pode ser feita, pessoalmente, a partir de microfilmes disponibilizados na Biblioteca do Museu. Funciona de Segunda a Sexta das 10:00h às 17:00h.
  • Casarão Central: Atualmente, o casarão central abriga o principal espaço expositivo do Museu do Índio - onde são apresentadas as exposições de longa duração -, o espaço Museu das Aldeias - onde ocorrem as exposições de curta duração - e a Biblioteca Marechal Rondon.
  • Espaço Museu das Aldeias: O espaço Museu das Aldeias abriga um conjunto de salas no casarão central para exposições temporárias realizadas em parcerias com os povos indígenas feitas, principalmente, a partir do Programa Índio no Museu.
  • Espaço Muro do Museu: As exposições exibidas no Muro do Museu do Índio já fazem parte da paisagem da rua das Palmeiras, em Botafogo. Ocupando o espaço com até 20 painéis fotográficos, as mostras chamam a atenção de quem passa pelo local e divulgam aspectos socioculturais dos povos indígenas de todas as regiões do país.
  • Varanda do Museu: O mais novo espaço expositivo do Museu do Índio reúne cerca de trinta painéis fotográficos que apresentam ao público a diversidade cultural dos povos indígenas brasileiros.
  • Jardim do Museu: A construção de casas e pátios indígenas no jardim do Museu do Índio tem sido um bom recurso para informar sobre a diversidade cultural e a contemporaneidade dos povos indígenas brasileiros. As casas dizem muito sobre uma sociedade e seu modo de organização. Formas, divisão, função do espaço interno e materiais de construção dão pistas sobre o modo de vida e a visão de seus moradores.
  • Galeria de Arte: Um espaço de multiuso que se dedica fundamentalmente a divulgação da arte indígena, uma das mais importantes e significativas manifestações culturais do Brasil.
  • Auditório: O Auditório do Museu do Índio funciona na Galeria de Arte, um espaço de multiuso, onde acontecem recepção de público, cursos, palestras e exposições.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva (versão em libras da exposição principal, vídeos legendados)
  • Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (equipamentos de audio descrição)
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas, cadeiras especiais, banheiros adaptados)
  • Agendamento de visitas para grupos de 10 a 40 pessoas e grupos escolares para no máximo 40 alunos por horário. O agendamento deve ser feito por email, telefone ou através de formulário no próprio site do Museu. Para mais informações acesse o site.
  • Ar condicionado
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Bicicletário
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • O Museu dispõe de um fraldário
  • Bancos no Jardim para descanso
  • Existem algumas opções de quiosques, lanchonetes, restaurantes próximos ao Museu
  • O Museu dispõe uma loja para a comercialização do artesanato de diferentes grupos indígenas brasileiros. Há peças em cerâmica, cestaria e objetos em madeira, livros e CDs.
  • Próximo ao atrativo existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno do atrativo
  • O Museu oferece uma visita virtual em seu site oficial
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • O Museu não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Pode não ser um bom programa para crianças (não há muitas opções para distraí-las)
  • A segurança até o acesso ao atrativo requer atenção - Por estar localizado no bairro de Botafogo, que sofre com a falta de segurança, é aconselhável ficar atento a movimentos estranhos e evitar portar objetos de valor, que possam chamar atenção e muito dinheiro
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer o Museu do Índio, um verdadeiro mergulho na cultura indígena sob os mais variados aspectos
  • Comprar um artesanato tipicamente indígena
  • Conhecer prédios históricos que datam de 1880

onde estacionar
  • Vagas públicas ao longo da Rua das Palmeiras. Veja mais informações como valores, dicas e sugestões em RioRotativo.
  • Estacionamentos particulares próximos

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

O Museu do Índio foi criado, em 1953, no Serviço de Proteção aos Índios – SPI, agência do Governo encarregada de dar assistência aos índios no Brasil.

No início da década de 60, o Museu foi transferido para o Conselho Nacional de Proteção aos Índios – CNPI, órgão responsável pelo assessoramento e formulação da política indigenista oficial da época. Em 1967, o Governo militar resolveu reunir o SPI, o CNPI e o Museu em um único órgão, a Fundação Nacional do Índio - FUNAI, onde a instituição está inserida até hoje.

Atualmente, o Museu do Índio é uma importante instituição de pesquisa sobre línguas e culturas indígenas. Tem sob sua guarda documentos relativos à maioria das sociedades indígenas contemporâneas, constituídos de 15 mil 840 peças etnográficas e 15 mil 121 publicações nacionais e estrangeiras, especializadas em etnologia e áreas afins. Seus diversos Serviços são responsáveis pelo tratamento técnico de 76.821 registros audiovisuais e 833.221 documentos textuais de valor histórico e contemporâneo.

O casarão do Museu do Índio guarda tantas histórias quanto o seu acervo

O casarão onde hoje se localiza o Museu do Índio é um exemplo da arquitetura neoclássica que predominou na cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX. Este estilo veio para o Brasil com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, e com a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Acabou sendo instituído como padrão de elegância europeia que predominava na época.

De acordo com as informações contidas nos documentos pertencentes ao arquivo textual do Museu do Índio, a casa foi construído, em 1880, a pedido de um dos maiores empresários da incipiente indústria alimentícia daquele tempo, João Rodrigues Teixeira, para servir de moradia a sua família. Com o falecimento da viúva do empresário, em 1943, seus filhos decidiram vender o imóvel, que foi adquirido pela União e integrado ao patrimônio do Ministério do Interior – Minter.

Após as necessárias reformas na área interna para que pudesse abrigar a instalação de um órgão público, a primeira entidade a ocupar o casarão foi o ISEB – Instituto de Superior de Estudos Brasileiros – cuja sede foi inaugurada, em 1956, pelo então presidente, Juscelino Kubitschek. Até 1964, quando foi extinto, o ISEB funcionou neste local.

Depois desta data, o prédio voltou a ser ocupado pelo Ministério do Interior, que construiu um anexo no lado direito do terreno. Na parte de cima deste anexo, funcionava o Projeto Rondon, enquanto a parte de baixo servia de garagem.

Em 1978, o espaço foi cedido à instalação do Museu do Índio, órgão da Funai, que desde 1990 está subordinado ao Ministério da Justiça. O prédio que abrigava anteriormente o Museu do Índio, no Maracanã, existe até hoje e era administrado pela Companhia Nacional de Abastecimento e o Ministério da Agricultura, antes de ser comprado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para dar lugar a um estacionamento e um centro de compras anexo ao estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

O casarão que abriga, atualmente, o Museu do Índio/FUNAI foi tombado como patrimônio de preservação cultural do País em 22 de fevereiro de 1967. Vinte anos depois, a construção também passou a ser considerada patrimônio do município do Rio de Janeiro, pelo decreto 6934, de 9 de setembro de 1987.

A construção do atual museu forma um conjunto arquitetônico com prédios do mesmo período na Rua das Palmeiras e outros no bairro de Botafogo, como a Casa de Rui Barbosa e o Museu Villa-Lobos; e na cidade, como a Casa França-Brasil e o Palácio do Itamaraty.

Fonte: www.museudoindio.gov.br

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