A primitiva Fortaleza de São João foi erguida por Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, em 1565. Ampliada e reformada ao longo do tempo, entrou em serviço em 1618, constituída por quatro baterias: São José, São Martinho, São Teodósio e São Diogo.
Desarmada durante a Regência, foi, por ordem de D. Pedro II, inteiramente reformada em 1872, sendo equipada com 15 canhões Whitworth (75 mm), além de um obuseio anticarga, 20 outros canhões, 17 casamatas e 3 baterias.
Tendo participado de importantes episódios da história do país, a Fortaleza foi guarnecida por vários Grupos de Artilharia de Costa até 1991. Ali funcionam, atualmente, o Centro de Capacitação Física do Exército e a Escola Superior de Guerra. São oferecidas visitas guiadas para grupos aos sábados e domingos.
Dentro da área da Fortaleza existem duas praias de uso exclusivo de militares e seus dependentes.
Fonte: www.funceb.org.br
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A fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro está intimamente ligada à Fortaleza de São João, na Urca. Formada pelos fortes-redutos de São Martinho, São Teodósio, São José e São Diogo. Nesse local, em 1565, Estácio de Sá desembarcou com sua tropa numa praia entre o Pão de Açúcar e o morro Cara de Cão, para reintegrar a ocupação territorial de Portugal, levantando um fortim.
Os portugueses perceberam que para defender a terra, seria necessário criar uma povoação junto à Guarda de Defesa da Baía de Guanabara. Ampliada e reforçada através dos anos, recebeu oficialmente o nome de Fortaleza de São João em 24 de junho de 1618.
A Fortaleza de São João e as Baterias de São José e de São Teodósio foram edificadas sobre a península oeste da barra, totalmente inacessível através do seu costão externo e de acesso dificultado pelo escarpado do morro na parte posterior.
Um conjunto de 17 casamatas de pedra lavrada, com 1.40m de espessura, encimado por parapeito de granito e complementado por um grande paiol em forma de abóbada, foi construído durante o Império. Na República, a Fortaleza de São João recebeu armamento moderno, mas as obras previstas, não foram executadas.
Sucessivos governos mantiveram a fortaleza guarnecida por vários Grupos de Artilharia de Costa até 1991, honrando a memória de Estácio de Sá e dos heróis combatentes que deram berço à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Atualmente, funciona ali a Diretoria de Pesquisa e Estudo de Pessoal (DPEP) e a Escola Superior de Guerra.
Os visitantes procuram a fortaleza por sua riqueza arquitetônica, pela paisagem da Baía de Guanabara que se descortina em vários ângulos do percurso, mas, sem dúvida, o local atrai pelo valor histórico do "sítio" onde se originou São Sebastião do Rio de Janeiro, tendo ao lado um dos maiores monumentos que a natureza doou à cidade, Morro do Pão de Açúcar.
Fonte: www.dphcex.ensino.eb.br