“Quando foi inaugurado, em março de 1979, o Metrô do Rio de Janeiro contava com 4,3 quilômetros de trilhos ligando cinco pontos próximos da cidade. Nos primeiros dez dias de operação, seus trens transportaram mais de meio milhão de pessoas, numa média diária de 60 mil clientes.
Entre as estações pioneiras, o maior movimento da operação foi na Cinelândia, que, com mais de um terço do total de passageiros, dividia então o fluxo com Praça Onze, Central, Presidente Vargas e Glória. Naquele primeiro momento do sistema, o Metrô operava com apenas quatro trens de quatro carros que circulavam com intervalos médios de oito minutos entre 9h e 15h, horário que foi esticado até as 23h em dezembro do mesmo ano.”
Assim começa a história do Metrô na Cidade do Rio, contada em seu site oficial. Apesar do considerável tempo na cidade a evolução foi contida, se comparada a outras metrópoles mundiais, e o metrô ainda está longe de atender a cidade como um todo. Aos poucos soluções paliativas, como integrações com outros ônibus e até uma linha do próprio metrô (Metrô na Superfície) vão expandindo a sua atuação mas ainda com muitas restrições.
O trecho mais recente liga a Zona Sul à Zona Oeste com a construção da Linha 4 que interligará 6 estações: Nossa Senhora da Paz, em Ipanema; Jardim de Alah e Antero de Quental, no Leblon; Gávea; São Conrado e Jardim Oceânico, na Barra.
Atualmente o metrô é considerado um dos melhores e mais eficientes meios de transporte da cidade, mesmo ainda apresentando uma superlotação nos horários de rush, principalmente na Linha 2.
Como funciona
O sistema de bilhetagem eletrônica está entre os mais modernos do mundo. Os cartões são vendidos em todas as estações e divididos entre Unitários e Pré-pagos que podem ser carregados e recarregados na bilheteria ou nos terminais eletrônicos espalhados nas estações. Além dos bilhetes próprios o Metrô ainda trabalha com cartões de vale-transporte e bilhete único.
Os cartões funcionam pelo sistema de aproximação nos dispositivos das catracas. Os dispositivos de leitura dos cartões do metrô e do vale-transporte ou bilhete único, são independentes e algumas catracas possuem os dois e outras somente um, fique atento a sinalização disponível nas próprias catracas. Os cartões unitários devem ser depositados em lugar específico nas catracas.
Entenda a Linha 1 e Linha 2
O metrô possui dois ramais, a Linha 1 e a Linha 2. A Linha 1 interliga os bairros Ipanema e Tijuca e a Linha 2 interliga os bairros Botafogo e Pavuna. Algumas estações são compartilhadas entre os dois ramais, ou seja, os trens da Linha 1 e da Linha 2 passam exatamente no mesmo local, nas estações Central, Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca, Cinelândia, Glória, Catete, Largo do Machado, Flamengo e Botafogo.
Como então posso diferenciar os trens da Linha 1 e Linha 2? Para facilitar a identificação o Metrô Rio oferece várias formas diferentes de sinalização:
- Letreiros de LED (frontais e laterais) informando o destino do trem - Dependendo da direção as composições da Linha 1 informam Uruguai ou General Osório. As composições da Linha 2 informam Pavuna ou Botafogo.
- Iluminação em cores distintas - Os letreiros de LED que informam o destino dos trens também tem iluminação diferenciada. Os da Linha 1 em Vermelho e os da Linha 2 em Verde.
- Aviso nos painéis dispostos nas estações.
Diagrama das estações
Mapa do Metrô Rio
Estações e Bairros
Em geral as estações tem o nome do Bairro onde se localizam, com as seguintes exceções:
- As estações Uruguai, Saens Peña, São Francisco Xavier e Afonso Pena estão localizadas na Tijuca;
- As estações Central, Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia estão localizadas no Centro da Cidade;
- As estações Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos e Cantagalo estão localizadas em Copacabana;
- A estação General Osório está localizada em Ipanema;