O Grande Templo não é aberto a visitação
Gratuita
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Não
Religião: Judaica. O Templo não é aberto a visitação, somente em caso de eventos ao público, para acompanhar a programação acesse a página indicada acima

O Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, foi a primeira edificação projetada e construída no Rio de Janeiro, então capital do país, específicamente destinada a ser um templo judaico, uma Sinagoga.

O projeto, de 1928, foi elaborado pelo arquiteto italiano Mario Vodret, trazido ao Brasil pela cantora lírica italiana, Gabriela Bezanzoni, casada com Henrique Lage e seu propósito era projetar o que veio a ser o Parque Lage.

A inauguração ocorreu em 1932 na Praça Onze, área de maior concentração da comunidade judaica.

Durante várias décadas, o GRANDE TEMPLO foi o centro da vida religiosa e social dos judeus do Rio de Janeiro e até do Brasil.

Hoje, no GRANDE TEMPLO são realizadas as principais cerimônias religiosas, tais como o Ano Novo e o Dia do Perdão, o Yom Kippur, assim como continuam os casamentos e Bar-Mitzvot.

Marco da coletividade judaica do Rio de Janeiro, o GRANDE TEMPLO recebe regularmente a visita de judeus e não-judeus, inclusive grupos de judeus do exterior que tem conhecimento de sua beleza (fonte: página na rede social do Templo).

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Existem algumas opções de lanchonetes e restaurantes próximos ao Templo
  • Próximo ao Templo existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • O Templo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • O Templo não é aberto a visitação ao público, que fica restrito a agenda cultural de eventos abertos para conhecer seu interior
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • A segurança até o acesso ao Templo requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor, ou que possam chamar atenção, e muito dinheiro
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do Templo

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Como não há visitação a única alternativa é apreciar e fotografar a arquitetura externa do Grande Templo Israelita

onde estacionar

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Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.

como chegar

história e mais informações

O projeto do Templo, de 1928, foi elaborado pelo arquiteto italiano não-judeu, Mario Vodret, que venceu um concurso organizado pela coletividade judaica da cidade. Mario Vodret, autor de diversas obras, igualmente tombadas, foi trazido ao Brasil pela cantora lírica italiana, Gabriela Bezanzoni, casada com o grande industrial Henrique Lage e seu propósito era projetar o que veio a ser o Parque Lage. Explica-se, assim, o porque do GRANDE TEMPLO, embora construído por uma comunidade preponderantemente oriunda da Europa Central, os Askenazim, tenha traços que remetem à cultura dos judeus do Mediterrâneo, os Sefaradim. Segundo consta, o arquiteto teria se inspirado na Grande Sinagoga de Trieste e o projeto ainda guarda alguma semelhança com a Grande Sinagoga de Florença. O projeto original foi ainda adaptado pelo arquiteto judeu, igualmente italiano, Guido Levy. Cabe observar a arquitetura, ao mesmo tempo solene e monumental, bem como as pinturas evocativas de cenas bíblicas e o painel de mosaico que emoldura o altar.

A inauguração ocorreu em 1932 e cumpre assinalar que sua localização reflete o fato de que, na ocasião, a maioria da coletividade residia nas proximidades, a Praça Onze.

É digno de honrosa menção o fato da comunidade então ser composta predominantemente por imigrantes muito pobres, em sua maioria recém-chegados, com escassa representatividade social. Entretanto, com donativos que, muitas vezes, limitava-se a poucas moedas, almejaram construir não uma pequena casa de orações, porem, um Templo pujante que encarnasse a perenidade da religião judaica, quando já se formavam as trevas do nazismo, e a esperança que o Brasil simbolizava.

Durante várias décadas, o GRANDE TEMPLO foi o centro da vida religiosa e social dos judeus do Rio de Janeiro. Aqui estiveram e pregaram os mais distinguidos Rabinos e outra personalidades que visitaram o Rio de Janeiro. As cerimônias religiosas atraiam grande número de judeus de todo o Rio de Janeiro, bem como de outras cidades brasileiras. Da mesma forma, aqui se realizavam os mais importantes casamentos e Bar-Mitzvot, a cerimônia de maioridade religiosa, que os meninos, aos 13 anos, e as meninas, aos 12, performam.

Com o crescimento e a consolidação econômica e social da comunidade novas Sinagogas foram erigidas e novos locais de residência da maioria resultaram na diminuição de freqüência, porem, não na perda de importância.

Hoje, no GRANDE TEMPLO são realizadas as principais cerimônias religiosas, tais como o Ano Novo e o Dia do Perdão, o Yom Kippur, assim como continuam os casamentos e Bar-Mitzvot.

Marco da coletividade judaica do Rio de Janeiro, o GRANDE TEMPLO recebe regularmente a visita de judeus e não-judeus, inclusive grupos de judeus do exterior que tem conhecimento de sua beleza.

Fonte: Página na rede social do Templo

o que fazer depois