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Somente nos horários de Missas
Gratuita
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1 hora
Sim
Religião: Católica

A Igreja de Nossa Senhora da Saúde é um monumento de grande valor para a região portuária, tendo, inclusive, dado origem ao nome do bairro.

Até o século XVII, a área urbanizada do Rio de Janeiro localizava-se entre o Morro do Castelo e a atual Rua da Alfândega.

As encostas dos morros ao redor, considerados como os arrabaldes, deram, aos poucos, lugar às chácaras, que a partir do século XVIII passaram ser vistas como entraves a expansão da cidade. Aos poucos os terrenos ocupados pelas chácaras deram espaço a ruas e edificações, para acomodar o fluxo constante dos novos moradores que procuravam a cidade. Enfim, a cidade crescia em território e em população e a Igreja resistia ao frenesi das intervenções urbanas em seu entorno, até mesmo resistiu a criação de um aterro em suas imediações, que levou à cabo as praias da Saúde e do Valongo.

Inicialmente, entre os anos de 1742 e 1750, no terreno onde se encontra a Igreja existiu uma capela, construída em agradecimento a uma graça recebida, por Manuel da Costa Negreiros, proprietário de uma chácara situada no alto do Morro da Saúde.

Com o passar dos anos a capela foi sendo ampliada até se tornar a Igreja com seu estilo rococó, com tendências ao neoclássico, que pode ser identificado também nas diversas talhas que adornam o templo.

Atualmente, após as reformas concluídas no ano de 2007, paralelas a uma rampa de acesso toda em pé-de-moleque, foi executada uma escada para facilitar a subida. Foram construídos dois banheiros em local discreto do pátio, sendo um para portadores de deficiência. Os muros externos tiveram o revestimento de argamassa totalmente substituído. Foram recuperados os painéis de azulejo que contam a história de José do Egito. Internamente foi substituída a argamassa em cal, o antigo madeiramento do coro foi substituído por completo, desde as vigas ao piso e forro. A única parte preservada foi a que tinha pintura decorativa. Pisos e forros foram trocados.

Depois de 30 anos sem atividades de culto ou visitação pública, a mercê da inclemência do tempo ou de furtos, a centenária Igreja de Nossa Senhora da Saúde, merece uma visita. Seu belíssimo acervo e a vista de seu terraço possibilitará ao visitante grande experiência urbana e histórica! (fonte: www.turistaaprendiz.org.br)

Missas:

  • Domingo: 10:00h
  • Quarta-feira: 19:00h

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é razoável
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso, banheiros adaptados)
  • Banheiros
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • A segurança no interior da Igreja geralmente é razoável

pontos negativos
  • Não possui bicicletário
  • Próximo a Igreja não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno da Igreja
  • Próximo a Igreja não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não possui telefone público
  • Não é aberta a visitação fora dos horários de Missas
  • As opções de transporte público são um pouco afastadas da Igreja
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno da Igreja
  • A segurança até o acesso a Igreja requer atenção - por estar localizada em área residêncial, carente e de pouco movimento é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos
  • Não é permitida a entrada de pessoas trajando bermuda, short, top, camiseta sem manga, bem como chinelos

o que fazer
  • Conhecer um templo histórico que data de 1742
  • Assistir a missas

onde estacionar

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como chegar

história e mais informações

No final do século XVIII, a atual região da Saúde era conhecida como Valongo (ou Valonguinho). A futura área portuária do Rio de Janeiro consistia-se então em uma estreita faixa de terra espremida entre a baía de Guanabara e uma série de pequenos morros, que praticamente isolavam aquela região do núcleo urbano.

O afastamento fez com que aquela área fosse pouco habitada até o século XIX. Naquela região, de topografia acidentada e litoral recortado, foram construídas diversas chácaras, muitas das quais possuíam suas capelas particulares. As capelas eram construídas devido ao fato daquelas propriedades ficarem afastadas das igrejas matrizes do núcleo urbano.

A Capela da Saúde foi construída por Manoel da Costa Negreiros, de quem não se tem muitas informações, a não ser que se tratava de um traficante de escravos. Posteriormente, o solar teve novos donos, como as famílias Leite (proprietária de trapiches) e a Rodrigues Ferreira, de quem se conhece mais detalhes.

Até meados do século XIX, aquela região era quase inteiramente residencial, sem possuir a característica de zona portuária com a qual identificamos hoje. A partir de então, essas chácaras começam a ser retalhadas para dar lugar a trapiches e armazéns. Como aquele trecho do litoral era bastante acidentado, proporcionava bons ancoradouros no fundo dos seus sacos e enseadas, o que favoreceu o desenvolvimento de atividades ligadas à navegação e ao comércio.

Em 1898, é fundada a Irmandade de Nossa Senhora da Saúde. A Igreja deixa de ser propriedade particular, sofrendo obras de ampliação e passando a abrigar uma grande quantidade de portugueses, que haviam se estabelecido naquela região. A igreja sofre essas transformações sociais na própria edificação, com a abertura de tribunas e a construção de uma segunda sacristia, o que refletia uma nova demanda do edifício.

No início do século XX, a igrejinha testemunha as transformações pelas quais passa aquela área. Os ancoradouros da Saúde e da Gamboa já não conseguiam atender ao crescente fluxo de mercadorias, assim como as condições de armazenagem oferecidas pelos trapiches eram bastante precárias. No governo Rodrigues Alves, teve início a construção do novo porto do Rio de Janeiro, obra inaugurada em março de 1908. Ao longo do porto surgiria a Rua do Cais, depois chamada de Avenida Rodrigues Alves.

Para a construção do porto e dos novos armazéns foram feitos diversos aterros, o que provocou o desaparecimento das enseadas, baías, sacos e praias. A região que antigamente possuía litoral recortado ganhou um traçado retilíneo.

A história da igrejinha da Saúde mais uma vez se transforma. Afastada do mar, ela agora está cercada de edificações altas e cumpridas. A antiga capela deixou de ser um ponto de referência na paisagem, embora guarde uma relação afetiva com os antigos moradores, além de trazer o próprio nome do bairro.

Fonte: www.rioecultura.com.br

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