Não possui
Sim (pago)
Terça a Domingo de 8:00h às 17:00h
Gratuita
Não possui
Não possui
2 horas
Sim
Parque em área parcialmente cercada. Não é recomendada a visitação em dias nublados ou chuvosos. É recomendado o uso de repelentes.

O Parque Natural Municipal da Prainha, criado em 1999 e inaugurado em 2001, está localizado na zona oeste da cidade, no bairro Recreio dos Bandeirantes, próximo as Praias do Secreto, Prainha e Grumari, as mais exclusivas da cidade. Seu acesso se dá por uma área controlada no finalzinho do Recreio e é pouco frequentada por turistas em geral, principalmente pela falta de transporte público no local.

Ocupando atualmente uma área de 146,93 hectares, o parque caracteriza-se pelo seu relevo em forma de anfiteatro, com belos costões rochosos protegendo a praia e com diferentes espécies da fauna e flora da Mata Atlântica, algumas ameaçadas de extinção.

A criação do parque foi motivada, principalmente, pelo movimento de surfistas e frequentadores da Prainha, que viram seu oásis ameaçado por um projeto para a construção de um condomínio residencial e hoteleiro no local.

O parque possui centro de visitantes, mirantes, área para piquenique e trilhas ecológicas, bem como um sistema de produção de energia renovável sustentável através de energia solar. Destaca-se o Mirante do Caeté, alcançado por um trilha relativamente fácil e bem sinalizada, coberta na maior parte do tempo, e que permite ver toda a área da Prainha e as orlas do Recreio e Barra até a pedra da Gávea ao fundo.

Por ser um parque cercado, vigiado pela guarda-municipal, de difícil acesso e longe de comunidades o local é seguro para diversão.

Por sua localização e para sua preservação o parque tem algumas particularidades:

  • Não há transporte público nesta área. O acesso só pode ser feito por Veículos particulares ou táxis. E isso não é um problema e sim solução para uma área que precisa ser preservada.
  • O número de vagas para estacionamento é limitado e desde 2014 a Guarda Municipal, junto com outros órgãos de fiscalização ambiental, faz o controle do acesso durante todo o verão e em feriados ensolarados, para evitar o excesso de veículos e o estacionamento em lugares proibidos.
  • Se não houver mais vagas nenhum carro entra, mas o acesso de bikes e a pé continua permitido. Tenha em mente que é um longo trecho para chegar a pé a Prainha (quase 2 km de subidas e descidas).
  • Reforçando: é uma área de preservação ambiental, portanto, faça a sua parte e recolha seu lixo!
  • A fiscalização dentro do parque na alta temporada é mais rígida do que em outros pontos da cidade, portanto se o seu veículo estiver em local proibido tenha quase certeza que será multado e rebocado, e, acredite, sair de um local distante, onde o sinal de celular é péssimo e não encontrar seu veículo pode acabar com o passeio!
  • Como em outros lugares, sempre há os espertos "flanelinhas" que cobram altos valores para "vagas" mesmo em local proibido, se houver algum problema eles simplesmente somem! A prefeitura tenta resolver isso colocando as placas de sinalização nos locais proibidos, que são arrancadas ou destruídas por essas pessoas para ganhar seu dinheiro desonestamente. Para evitar problemas e encontrar uma vaga correta fique atento a essa importante dica: observe as faixas pintadas no asfalto, se a faixa for contínua não estacione pois trata-se de local proibido!
  • Dentro da área do parque não é permitido nenhum tipo de construção, portanto não há condomínios residenciais, prédios ou comércio. Existem somente alguns quiosques por lá.
  • Aqui não há calçadão nem ciclovia. As bikes dividem espaço com os carros na Av. Estrada da Guanabara e têm preferência, claro.

Desde 2012, o Parque Natural da Prainha conta com o certificado Bandeira Azul, da ONG Foundation For Environmental Education (Fundação para a Educação Ambiental), uma certificação internacional concedida a praias e áreas costeiras que cumprem 33 exigências divididas em quatro áreas: educação e informação ambiental, qualidade da água do mar, segurança e gestão ambiental. As exigências visam a tornar possível a visitação com a preservação do ambiente natural.

pontos positivos
  • Banheiros
  • Chuveiros
  • Bebedouros
  • Sede administrativa e Centro de Visitantes com exposições
  • Mirante do Caeté
  • Bicicletário
  • Visitas guiadas para grupos escolares
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso e caminhos adaptados)
  • Próximo ao parque existem faixas compartilhadas que tornam segura a visita para ciclistas
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso, algumas inclusive com mesas
  • Existem algumas opções de quiosques, e restaurantes próximos ao parque (na orla)
  • A segurança no entorno do parque geralmente é boa
  • A segurança no interior do parque é feita pela Guarda Municipal e geralmente é boa
  • Um bom local para levar crianças, pois oferece várias opções de diversão incluindo parques infantis
  • O parque oferece um belíssimo visual das praias da zona oeste, principalmente no Mirante do Caeté
  • O parque possui algumas trilhas, todas seguras e dentro dos limites do parque

pontos negativos
  • A recepção de sinal para celulares é de ruim a inexistente
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • O parque não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Próximo ao parque não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não possui telefone público
  • Não oferece visitas guiadas/mediadas individuais ou para pequenos grupos
  • As opções de transporte público são muito afastadas do parque
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do parque

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Piquenique com a família e amigos
  • Levar as crianças para se divertir no parque infantil
  • Subir até o Mirante do Caeté para ter uma visão privilegiada da Prainha e toda a orla do Recreio e Barra
  • Passar bons momentos em contato com a natureza
  • Fazer trilhas pequenas, médias ou até o Mirante do Caeté
  • Passear por uma linda alameda
  • Dar um mergulho na paradisíaca Prainha
  • Conhecer o Mirante da Prainha e do Roncador

onde estacionar

No verão e em dias ensolarados procure chegar cedo para encontrar um lugar para estacionar pois essas vagas são disputadas com os surfistas e banhistas da Prainha.

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar
  • Veículos particulares
  • Bicicleta
  • Táxis (devido a péssima recepção de sinal para celulares é aconselhável agendar seu retorno para não depender do telefone)
  • UBER (devido a péssima recepção de sinal para celulares é aconselhável agendar seu retorno para não depender do telefone)
  • Ônibus (linha regular - para mais informações consulte o site www.vadeonibus.com.br)
  • Surfbus (um ônibus especial para surfistas mas que pode ser usado por qualquer um, veja detalhes em www.surfbus.com.br)

história e mais informações

A área atualmente denominada de Prainha originalmente integrava as propriedades rurais conhecidas como Fazenda Camorim, Vargem Pequena e Vargem Grande, de propriedade da Cia. Engenho Central de Jacarepaguá. No ano de 1891 toda esta área foi adquirida pelo Banco de Crédito Móvel que, em 1949, desmembrou-a em quatro glebas, identificadas pelas letras A, B, C e D.

Por muitas décadas a área permaneceu intocada e somente durante os anos 70, com a abertura da Avenida Estado da Guanabara, que liga a Estrada do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, ao Bairro de Grumari, aumentou o número de visitantes ao local. Além deste fato, por ser resguardada geograficamente e por não dispor de infraestrutura de abastecimento d’água, energia elétrica ou esgotamento sanitário, a Prainha permaneceu desocupada, transformando-se em área quase exclusivamente frequentada por surfistas.

Em 1989, foi divulgada a existência de um projeto da Construtora Santa Isabel que previa, além de um hotel, a construção de um condomínio de significativo porte na área. O referido projeto gerou diversas manifestações, lideradas pela Associação de Surfistas, todas a favor da preservação da Prainha. No mesmo ano, a Câmara Municipal elaborou um projeto de lei transformando a Prainha em Área de Proteção Ambiental.

Cabe destacar que em abril de 1990, a Prainha foi incluída na Lei Orgânica Municipal como Área de Preservação Permanente (APP), sendo que em setembro do mesmo ano foi apresentada a primeira proposta que objetivava a reurbanização da área de domínio público ao longo da Avenida Estado da Guanabara. O projeto elaborado pelo IPLANRIO e Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente instalou infraestrutura mínima no local, composta por placas informativas, quiosques de alimentação e estacionamento para carros de passeio, pretendendo, assim, compatibilizar a proteção da área ao fluxo de banhistas nos fins de semana.

A partir de 1995, a SMAC, a Associação de Surfistas e Amigos da Prainha (ASAP) e a empresa REDLEY vêm trabalhando em parceria para a implantação da infraestrutura necessária de apoio à prática do surf e à fiscalização e conservação da área.

O processo de criação do Parque Municipal Ecológico da Prainha, iniciado em 1993 e finalizado em 1999, que envolveu a aquisição da área particular contígua à praia, através de permuta por terrenos municipais e verba do FCA da SMAC, concluiu uma etapa importante do movimento pela preservação do local. Em 1999, foi criado e delimitado o Parque, através do Decreto Municipal 17.445 de 25.03.1999. Sua implementação ocorreu no final de 2001 e cujo projeto incluiu: construção de sede administrativa/centro de visitantes, sede da Associação de Surfistas e Amigos da Prainha (ASAP), equipamentos de lazer, recuperação ambiental (revegetação) e paisagística, recuperação e implantação de trilhas e sinalização ecológicas.

Fonte: www.instiguacuambiental.org.br

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